Compositor: Yoshiatsu - Takashi
Ah, céu noturno de verão, girassóis, escute até meu eu se quebrar ao seu lado
Ah, a história do céu devorando os homens
Uma carta de amor se queima
O verão da tragédia, a nuvem de cogumelo e o céu
Não é possível se curar dessa retaliação causada pela vingança
Até as crianças nos ventres se queimaram
Os homens do céu criaram e mataram deuses, roubaram vários de nossos entes queridos
A história do canibalismo repetido na história do mundo, em que a vida das pessoas é apenas um número
Resta apenas a sombra do corpo daqueles que vivem, os cadáveres das mães, sem braços e pernas, sequer podem desejar serem segurados por alguém
A estrada em que caminhávamos com nossos amigos transformou-se e ruínas
Os doces que nós comemos eram, na realidade, balas
A mochila vermelha transformou-se em uma Kalashnikov
Você, que vive de maneira tão forte e sublime
Se eu fechar os olhos, vejo você rodeada de girassóis
No bolero do verão que envolve a cidade, você inocentemente me puxa pela mão e nós começamos a correr
Eu estava constrangido, o bolero do verão envolvia a cidade
O céu estava ensolarado
Ah, a história do verão que eu passei com você
Quentes, quentes, quentes, fogos de artifício do verão
Longo, longo, sem fim, o início do verão
Porque as pessoas não conseguem rir todas juntas
As pessoas vivem para matarem umas as outras
Não há mais nada a fazer a não ser rezar?
Os homens do céu criaram e mataram deuses, o cogumelo branco é um grupo de pepino-do-mar
No calor chamuscado que queima até mesmo metal e vidro, seus cabelos queimam, sua pele carboniza
As crianças bebem pus em vez de água e a chuva negra lava os cadáveres queimados
Como se fosse um tipo de sonho, esse é o fim
Você, que viveu de maneira tão pura e fugaz
Se fechar os olhos, essa felicidade ordinária é consumida pelo fogo
No calor e na luz que envolve a cidade, eu não consigo te encontrar
Eu te abraço, eu não cheguei a tempo, você está queimada nos meus braços
O bolero do calor envolve a cidade e em breve eu irei partir também
Na cidade queimada, nossos ombros são pressionados e nós dois nos tornamos as mesmas cinzas
Ah, a história dos homens devorando uns aos outros